
UX: A importância da experiência para o usuário
Nós já falamos aqui (“Webdesign: Por que investir em um site?” e “As diferenças entre UI designer e UX designer”) sobre a experiência do usuário ao utilizar algum serviço. Mas qual a importância dessa “User Experience” (ou simplesmente UX) para qualquer negócio? É exatamente sobre isso que falaremos hoje.
Em primeiro lugar, é preciso entender que o UX não se limita apenas ao digital: o chamado UX Design busca propor novos produtos e serviços (online ou não), sempre pensando no relacionamento com o usuário. Pode ser uma cadeira, um fichário, um aplicativo para celular, um software ou um site. O importante é ser relevante e proporcionar boas experiências de uso para as pessoas.
O intuito do UX designer é tornar a experiência do público inesquecível. Para isso, ele deve criar produto/serviço que atenda os objetivos do negócio e do próprio usuário. Mais que isso, deve proporcionar qualidade, atender às expectativas e garantir eficiência.
As vantagens do UX
Quando o usuário fica satisfeito ao usar um produto, ele acaba divulgando aquela experiência para outras pessoas, funcionando como um testemunhal importante. Além disso, a experiência em si pode fidelizar aquele cliente, trazendo maior lucro e vantagem competitiva.
Quando um produto é feito pensando na experiência e necessidades de seu público, ele é mais valorizado e pode trazer uma relação emocional entre clientes e marca, agregando muito valor e garantindo mais sucesso ao negócio.
Na era digital
As primeiras impressões marcam. Principalmente na internet, onde os usuários não têm paciência para esperar alguma página carregar para encontrar o que precisam.
Imagine que você procura por algum produto e se conecta a um site que o vende. Ao entrar no site, ele é muito desorganizado e você não consegue achar o que está procurando. Este primeiro contato não foi agradável para você e, provavelmente, você sairá dessa página para buscar outra opção. Isso é o que acontece com a grande maioria dos usuários.
Com a facilidade do acesso a informações, o usuário se tornou mais exigente e crítico. E é nessa hora que o UX designer faz sua mágica, trazendo mais funcionalidade e facilidade para um sistema, melhorando a experiência do usuário a partir de suas necessidades.
Observe as informações abaixo:
- Um estudo feito pela Universidade de Massachusetts mostra que os usuários perdem a paciência com vídeos após 2 segundos de espera.
- Depois do terceiro segundo, cerca de 40% dos usuários abandonam o site.
- A Amazon perde 1% de vendas a cada 100 milissegundos de espera;
- Por conta de um aumento de meio segundo no tempo de carregamento de suas páginas de resultado, o Google perdeu 20% de lucratividade e tráfego.
Elas mostram como uma empresa pode perder resultados se sua página demora a carregar. O UX design também trabalha em prol desse imediatismo: quando um website e seus elementos são otimizados, a página é carregada mais rapidamente, proporcionando melhor experiência para o usuário, que passa mais tempo em contato com a marca.
Mobile first
É sempre muito importante perceber o papel dos smartphones e tablets. Nós já contamos aqui que pesquisas do Google mostram que 86% dos usuários fazem pesquisa de compras no mobile e 82% dos usuários consultam seus smartphones enquanto estão em uma loja decidindo o que comprar. Desses, um em cada dez acaba mudando sua decisão de compra.
É exatamente por isso que os dispositivos móveis devem ser muito bem lembrados na hora da criação de um website. Em determinados segmentos, precisam receber prioridade. Daí a expressão mobile first. Seja uma página da internet ou um app, quando o cliente tem uma boa sensação ao usá-lo pela primeira vez, é provável que volte a acessá-lo de novo.
Novos paradigmas
Antes, as empresas apenas precisavam possuir sites com informações soltas sobre seus serviços. As páginas possuíam apenas comandos de textos e imagens e não havia problema nisso.
Hoje, tudo que tem como base a internet é mais interativo. Tudo deve ser feito baseado na relação marca/cliente. Não só os sites e apps, mas qualquer produto deve ser pensado na experiência do cliente, que é a chave do sucesso (ou não) de qualquer negócio.